sábado, 28 de outubro de 2006

Sem saber para onde me dirijo continuo a caminhar..Um passo atrás do outro.
Mais uma cidade, mais uma rua, mais um dia..Outro caminho.
Parti em direcção a outro rumo. A algo que me esperava; não com a ideia de perder pelo caminho aquilo que, à partida, estava ganho.
Tenho medo que os meus passos não me levem a lugar nenhum, tenho medo de chegar ao fim da estrada e não encontrar ninguém à minha espera, de perceber que não estás com os braços abertos para me receber de volta.
Tenho medo de encontrar apenas uma ruína de memórias abandonadas por ti.
Esperar-me-às no fim da estrada?
Serão os teus braços que vou encontrar no fim desta louca caminhada sem rumo?
Tenho medo... e por isso os passos me doem tanto.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006


So hoje senti que o rumo a seguir levava prá longe
Senti que este chão já não tinha espaço para tudo o que foge
Não sei o motivo para ir, só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir, mas quero procurar
E hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre,
Aqueles que são para outro Amanhã que há-de ser diferente...

Mais uma etapa nova na minha vida..
Aquilo que deixo para trás continua a fazer parte de mim, como se não me deixasse esquecer que há enganos que não se cometem.
Foi bom chegar a vocês, foi bom saber que vocês existem, conhecer-vos foi a melhor coisa desse passado que continua vivo.
Mas agora estou num outro caminho que eu desejei percorrer. Talvez não tenha tudo, talvez seja difícil, mas é aquilo que quero.
Se eu pudesse trazia-vos comigo... não podendo trago-vos de uma outra forma que eu sei que é igual à forma como vocês me mantêm aí.