sexta-feira, 4 de julho de 2008

Falsa Liberdade ..

"Entrou.
Eu não lhe dei a direcção,
por caminhos proíbidos, chegou aqui
com o seu ar cansado.

Fiquei com as mãos atadas ao que dei,
na ilusão que era destino o peso de quem
depende de algúem.

Quis escolher. Agora chega. Vou fugir.
Quis falar, mas tiraram a cor do desenho que te ia mostrar.
Quis sofrer....e não há nada que me faça chorar.
Nada mais forte mais fundo em mim.

Entrou.
Voltou atrás, desapareceu
sem amor, sem sentir nada.
Fingiu não ver que me queimou.

Rasguei toda a esperança que me dei,
tudo o que vi e não pousou,
e a indiferença que deixaste ficar.

E não há nada que me faça chorar..."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Maybe.. I´ll go!

You think you've made it everything's going so fine
But then appears someone who wanna
Tear you down
Wanna rip you off those few nice things you've found
When and if you hit the ground.
Then it's falling kinda hard
Cause all you do is being yourself
Trying everything to succeed somehow
But that's not the way things are right now
Feeling kinda lost

You may think I don't notice don't get a bit hurt by what you do
I ask you to please think of
What I've done to you
Please search inside and let me know
If I've done something wrong I guess I'll go
Far hidden
Never to be found

Just let me know.. then I´ll go!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Se (nós) voltar (mos) atrás..

Às vezes pergunto que mais te hei-de eu fazer,
Tanto orgulho ferido, tanta paz por vencer.
Às vezes detesto o que resta de mim,
Sempre longe do mundo, sempre perto do fim.
Eu só quero que tu saibas quem sou,
Ter a certeza que o meu tempo chegou,
Quero que me digas para partir ou ficar.

Se eu voltar atrás
Será que dizes que sim outra vez,
Tomas conta de mim de vez em quando,
Se eu voltar.

Já cantei as palavras e as pedras do chão,
Pelas ruas estreitas vendi toda a razão.
Já te disse poemas que não quis escrever,
Foram gritos apenas que não soube conter.

sábado, 20 de outubro de 2007

Quero renascer... (em ti)

Tenho medo. E o medo faz-me ficar mais só.
Tenho medo de apostar em mim. Em ti. Em nós.
Tenho medo de fugir. Tanto medo que não consigo sentir.
Vem rasgar este medo. Levar o medo do escuro. Da noite.
Vem e fica. Comigo. Por mim. Por ti. Por nós.
Vem que a água da chuva lavará a dor. As marcas. As lágrimas. As lembranças. A alma!


É em ti e por ti, que eu quero (e vou) ficar.

sábado, 15 de setembro de 2007

(des) Ilusões!

Sabes secar feridas? Tal como o sol quando faz secar a água nas pedras das ruas.

Já não consigo sentir que isto me pertence realmente. Não consigo, sequer, pedir desculpas e estou cansada de (te) desculpar. Este lugar não é meu e esgota-me. Quando olho para as paredes. Quando (te) recordo.

É mais um dos dias (calmos) que torna inútil todos os outros dias. De cansaço. De trabalho. De ilusão. De esperança. De amizade.

Ainda és capaz de (me) falar de sentimento? Aquele que deixaste no esquecimento. Aquele que apagaste de ti. Aquele do qual já não resta cor. Aquele que morreu dentro de nós. Não sei dar valor às coisas mortas porque partiram para dentro. De mim, de ti. A (tua) voz não ouço, o (teu) corpo não sinto. Apenas dor de (te) ter perdido. E o lugar continua o mesmo.

A (minha e tua) boca não sabe falar. As (minhas e tuas) pernas não se sabem mexer. Andar. Sob este lugar que, um dia, (te) sentiu.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chega ...

... de perder tempo com conversas soltas, de deixar as mãos abertas à espera que o vazio as encha de nada, de fechar os olhos como se fosse bom fingir por vezes ser cega para não ter mais trabalho com o fracasso dos meus sonhos, de entregar o corpo ao vai e vem de abraços fantasma, de procurar momentos perdidos (esses podem perder-nos de vez), de moldar a minha voz ao som das palavras que eu desejava ouvir, de sorrir em forma de lágrima que ninguém vê, de deixar de ter medo, de guardar o riso em caixas mágicas no fundo da gaveta, de desejar ser (sentir, ver, ouvir) o que não sou (sinto, vejo, ouço), de desejar seguir outros caminhos, de acreditar em promessas!
Será que chega mesmo?!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Nobody Knows ...

Nobody knows
Nobody knows but me
That I sometimes cry
If I could pretend that I'm asleep
When my tears start to fall
I peek out from behind these walls
I think nobody knows
Nobody knows no

Nobody likes
Nobody likes to lose their inner voice
The one I used to hear before my life
Made a choice
But I think nobody knows
No no
Nobody knows

Baby
Oh the secret's safe with me
There's nowhere else in the world that I could ever be
And baby don't it feel like I'm all alone
Who's gonna be there after the last angel has flown
And I've lost my way back home
I think nobody knows no


Nobody cares
It's win or lose not how you play the game
And the road to darkness has a way
Of always knowing my name
But I think nobody knows
Nobody knows no

Tomorrow I'll be there my friend
I'll wake up and start all over again
When everybody else is gone

Nobody knows
Nobody knows the rhythem of my heart
The way I do when I'm lying in the dark
And the world is asleep
I think nobody knows
Nobody knows

Nobody knows but ... Me!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

O prazer de estar..

Noites longas..
Sonhos que voam,
Corpos que não descansam,
Emoções que crescem,
Palavras que traçam sentimentos,
Sensações que fluem ao sabor do vento,
Sorrisos iluminados pela lua,
Lágrimas de saudades,
Regressos inesperados,
Promessas que esboçam imagens,
Abraços sentidos.
Hoje só quero deixar viver este momento.

... até o sono chegar, assim, de mansinho...
Ao despertar, um novo dia!
Novo correr de emoções, as mesmas loucuras.
O frio da rua em percursos tornados diários, sacode-me e atiça-me a viver, a descobrir mais que a procurar, a ser mais.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Obrigada!

Ás vezes esquecemo-nos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem felizes.
Eu sei que reparam no nosso sorriso quando estamos perto delas, reparam no nosso olhar a brilhar por cada sorriso que nos dão, reparam nos carinhos meigos que lhes fazemos por serem e por estarem no nosso caminho, mas por vezes as palavras são necessárias porque permanecem num tempo e espaço.
E, hoje, eu queria agradecer a essas pessoas todas que entraram na minha vida de uma maneira especial, e por lá permanecerem.
E agradeço, não só porque merecem, mas porque eu preciso de dizer que são mesmo importantes para mim.
Vão-me libertando de prisões e pressões às quais eu não saberia nunca sair sozinha, fazem-me ter vontade de cantar mesmo quando no céu (e na minha vida) parece estar tudo tão escuro e prestes a cair. Fazem-me dançar a um ritmo harmonioso através das palavras de carinho e ternura. Roubam-me um sorriso mesmo quando as lágrimas estão prestes a cair.
Estão no meu pensamento e na minha vida todos os dias.
Obrigada por me deixarem estar na vossa também.
Agradeço, principalmente, por serem meus Amigos. Por me darem a mão sempre que preciso. Por me deixarem ser eu.

Obrigada, obrigada, obrigada,

Por Tudo!

Porque me fazem tão Feliz !!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

pensamentos desfeitos..

O tempo tem passado demasiado rápido..
Tem vindo a estremecer as muralhas que fui construindo à minha volta.
Foi levando abraços, palavras, gestos e sorrisos.
Hoje isso tudo não são mais do que memórias, de viagens que faço pelo tempo para que nunca deixem de fazer parte de mim.
Talvez pudesse o tempo parar para podermos dizer tudo aquilo que sentimos sem medos, nem receios, sabendo na mesma que, um dia, tudo iria terminar.
Estou cansada.
Há sensações estranhas em mim. Sensações de vivências que se confundem no espaço e no tempo, porque já não têm espaço nem tempo concretos. São apenas sensações, ecos de felicidades que já existiram. Sensações de tristezas profundas e envolventes. Sensações minhas, perdidas em mim.
Há já muito tempo que tinha deixado de fazer sentido. Nada que valesse a pena acontecia. E eu sei que não acontecia porque as coisas não acontecem quando não as sentimos.
E é por isso que precisei de sair.. Não sei explicar bem o porquê de ir, mas sei que não podia ficar. As coisas já não são as mesmas, eu não sou a mesma, nós não somos os mesmos.. Mas vou com a sensação que deixei uma boa parte daquilo que me construiu para trás e por isso sinto um grande vazio em mim!

Um dia hei-de dizer... um dia já foi assim.

Um dia quase tudo já há-de ter sido assim.