terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chega ...

... de perder tempo com conversas soltas, de deixar as mãos abertas à espera que o vazio as encha de nada, de fechar os olhos como se fosse bom fingir por vezes ser cega para não ter mais trabalho com o fracasso dos meus sonhos, de entregar o corpo ao vai e vem de abraços fantasma, de procurar momentos perdidos (esses podem perder-nos de vez), de moldar a minha voz ao som das palavras que eu desejava ouvir, de sorrir em forma de lágrima que ninguém vê, de deixar de ter medo, de guardar o riso em caixas mágicas no fundo da gaveta, de desejar ser (sentir, ver, ouvir) o que não sou (sinto, vejo, ouço), de desejar seguir outros caminhos, de acreditar em promessas!
Será que chega mesmo?!